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07/11/2007 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

Um black-out ocorrido na noite da ultima segunda feira quando por quatorze vezes o fornecimento de energia foi seguidamente interrompido e restabelecido foi o inicio de uma verdadeira “via-crúcis” para os usuários da CEAL, pois a falha teve seqüência na terça e na quarta feira, queimando eletrodomésticos, prejudicando empresas, bancos, repartições e proprietários de computadores.

Na manhã desta quarta – feira, um funcionário da cessionária de energia elétrica que pediu para não ser identificado disse que “o problema situa-se na rede que conduz energia para o bairro de Santa Fé (a seis quilômetros do centro), onde as carregadeiras e os caminhões da Usina Lajinha transportam as canas queimadas o que foi constatado por uma equipe de eletrotécnicos. Ou, quando não são os auto cargas, o jato do carro de bombeiros da empresa provoca os cortes”.

Na Usina Lajinha, ninguém conhecia o assunto, mas um técnico disse à reportagem que “se tivesse de acontecer alguma coisa com a energia, seria no momento do incêndio, pois nosso equipamento trabalha dentro de rigorosos padrões de segurança e não é nosso objetivo prejudicar a ninguém, muito menos a população”.

No jogo de “empurras”, a população é quem sofre as conseqüências. Um popular que teve a fonte (peça que recebe a energia) do computador queimado, disse que “são constantes os cortes na Praça Antenor Uchoa, Jardim Brasília, Hermano Plech e Praça Padre Cícero, que segundo soube, é alimentado por um único transformador, e além do mais, a rede aérea não recebe manutenção a mais de dez anos, alegando, a CEAL que não dispõe de verbas para a reposição dos fios”.

Outros populares abordados pela reportagem afirmam que “sabemos que a CEAL já fez o ressarcimento de geladeiras, televisores e outros aparelhos, mas às vezes demora até três anos para o caso ser resolvido, pois sempre há recurso junto a Justiça. Isso é abuso disse uma dona de casa que fazia compras na feira livre da cidade no dia de hoje.

Também no distrito de Rocha Cavalcante (a doze quilômetros de União) os cortes de energia são freqüentes, e quando não ocorrem, o fornecimento é sempre abaixo do nível tolerado por lâmpadas e aparelhos domésticos, o que em geral provoca queima e por conseqüência, prejuízos, o mesmo ocorrendo na Fazenda Frios e no distrito de Timbó, na zona rural da cidade.

Da Redação



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