Depois da divulgação do relatório mensal do boletim da Agência Nacional de Petróleo (ANP) Alagoas passou a ter a segunda gasolina mais cara do país com um preço médio de R$ 2,816 ultrapassando Mato Grosso que diminuiu o preço médio para R$ 2,807 e ficando mais barato apenas que o preço praticado no Acre com R$ 2,863.
No nordeste onde o preço alagoano é o mais caro disparado a situação é ainda mais constrangedora já que no Estado vizinho Sergipe o preço médio é de R$ 2,502, na Paraíba R$ 2,442 e em Pernambuco que tem a segunda gasolina mais cara da Região o preço é de R$ 2,629 em Recife.
Mesmo em Alagoas, Maceió aparece em situação difícil, pois o preço aplicado na capital é superior a de outras cidades do Estado como Arapiraca com R$ 2,701, Santana do Ipanema com R$ 2,740 e até Rio Largo com R$ 2,681.
Outro problema apresentado por Maceió é o desvio de médio de preços que marca a diferença entre os preços de um posto e outro, a capital alagoana apresenta o menor desvio do Nordeste de apenas 0,040, o que representa na prática que quase não existe diferença de preços entre os estabelecimentos de venda de gasolina.
CPI dos Combustíveis
O deputado Ricardo Nezinho garantiu durante entrevista ao Alemtemporeal que a Cpi por ele presidida terá início, meio e fim e que a sociedade alagoana será beneficiada ao término dos trabalhos.
"Isso vai parte do nosso trabalho, mas o que importa é que a população será a principal beneficiada com tudo que vem acontecendo. A CPI teve início, terá meio e fim”, declarou o parlamentar.
Segundo Nezinho, está existindo uma “sintonia” entre os órgãos e o Poder Legislativo. Na próxima quarta-feira,7, virá prestar esclarecimentos à CPI o presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas, Ubiracy Correia.
Ficou também acertado para o dia 14 de novembro o depoimento do procurador geral de Justiça, Coaracy Fonseca. No dia 21, será a vez dos diretores da Agência Nacional do Petróleo comparecerem ao plenário da Assembléia