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13/09/2007 00:00:00

Polícia


Polícia
O ex-tenente coronel Manoel Cavalcante que se encontra preso no presídio de  Catanduva, no estado do Paraná, deverá chegar a esta capital na próxima semana para se submeter ao julgamento pelo assassinato do caseiro Cristovam Luiz  Santos, conhecido como "Tó", morto com mais de dez tiros de revólver, em 2.000 quando jogava sinuca com alguns amigos.
 
Cristovam era testemunha chave contra Cavalcante pois revelaria os bastidores da suposta quadrilha chamada de "Gangue Fardada" responsável por vários assassinatos e roubos entre outros crimes.
 
Segundo o juiz Helder Loureiro, Cristovam já havia confessado que teria conduzido vários carros roubados para um desmanche pertencente a um irmão do então oficial que se localizava no Trapiche da Barra.
 
 “O "Tó", era uma testemunha chave em vários crimes praticados pelo grupo de policiais, sob o comando do Cavalcante" disse o juiz Hélder Loureiro.
 
O dia da próxima semana, quando Cavalcante, deverá ser julgado, vem sendo mantido pela justiça em sigilo, objetivando preservar a vida do ex-militar, acusado de participar como autor intelectual de vários crimes de repercussão ocorridos em Alagoas.
 
Para o juiz, a gangue comandada por Cavalcante, já vinha agindo há bastante tempo e a violência só veio a aumentar depois de um desentendimento dos irmãos de Cavalcante, com uma outra gangue responsável por roubo de carros em Pernambuco.
 
 Três irmãos de Cavalcante foram mortos durante uma emboscada. As vitimas foram esquartejadas e tiveram os olhos arrancados a faca.A partir daí começou a sede de vingança.Quando foi preso em seu apartamento no edifício Granada por porte ilegal de armas, Cavalcante fez várias denuncias apontando autoridades como mandantes de crimes em Alagoas.
 
Perseguição
 
Ao se candidatar a prefeito de Santana do Ipanema e pleitear a sua candidatura a deputado estadual, o então militar estava assinando a sua sentença, pois, estaria contrariando seguimentos políticos principalmente do sertão alagoano, onde ele utilizando a farda da PM, fez supostamente vários "Favores”  .
 
Manoel Cavalcante, ainda deverá ser julgado como autor intelectual da morte de Epson Vasconselos, o "Êto", assassinado no centro da cidade, próximo a Igreja de São Benedito.
 
Vários pistoleiros que participaram desse e de outros assassinatos estão sendo mortos, os dois últimos foram o "chumbeta", Ivanildo dos Santos "Bitelo" e o soldado Emanoel Quintiliano "Fininho".
 
O ex-militar deverá chegar a Maceió, em uma aeronave da Polícia Federal, sendo escoltado por agentes do estado do Paraná, que permanecerão em Alagoas, até o final do julgamento do ex-oficial da PM, que deverá retornar ao presídio de Catanduva, de onde só sairá para ser julgado pelo assassinato de "Êto". 
 
 

Com alemtemporeal // Cícero Santana



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