EUA realiza operação militar contra facções do Estado Islâmico na Nigéria

Na tarde desta quinta-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a execução de uma ofensiva militar contra células do Estado Islâmico na região noroeste da Nigéria.

A ação ocorreu após acusações do líder americano de que o grupo terrorista tem promovido ataques massivos e assassinatos contra civis cristãos, com níveis de violência sem precedentes há muitos anos. Durante uma coletiva na cúpula da Otan em Haia, na Holanda, em 25 de junho, Trump foi fotografado enquanto discursava, destacando o compromisso dos EUA com a segurança internacional.

Atualmente, 31 dos 32 membros da aliança atingem a meta de investir 2% do Produto Interno Bruto em defesa. O mandatário norte-americano declarou em suas redes sociais na plataforma Truth Social que, sob sua autoridade como Comandante-em-Chefe, os Estados Unidos lançaram um ataque letal contra a presença do ISIS no noroeste da Nigéria.

Ele afirmou que a ofensiva teve como alvo e eliminou diversos militantes, sobretudo responsáveis por massacres de cristãos, numa escala que não era vista há décadas, até séculos. "Hoje à noite, a pedido das autoridades nigerianas, conduzimos um ataque estratégico contra a base terrorista do ISIS na região, que tem causado mortes brutais de civis inocentes", escreveu Trump.

Ele reforçou que os ataques militares foram realizados por forças especiais americanas, que executaram operações precisas e eficientes — uma marca registrada dos Estados Unidos. O líder americano destacou ainda que, sob sua administração, o país não permitirá que o extremismo islâmico radical se fortaleça. "Nunca toleraremos o avanço do terrorismo. Nosso compromisso é firme e contínuo", afirmou.

Segundo o Comando Militar dos EUA na África, a ação foi solicitada por autoridades locais na Nigéria e teve como destino o estado de Sokoto, conhecido por serem vítimas frequentes de grupos extremistas. A nota oficial do Ministério das Relações Exteriores da Nigéria confirmou que o ataque ocorreu na região de Soboto, reforçando a cooperação internacional no combate ao terrorismo.

O documento também destacou a colaboração contínua do governo nigeriano com parceiros globais, incluindo os Estados Unidos, que vêm realizando operações aéreas de precisão na região noroeste do país.

Essas ações visam desmantelar células terroristas e proteger a população civil do avanço de grupos extremistas.