SIGA NOSSO:
Dólar:
...
...
Euro:
...
...
Bitcoin:
...
...
A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) informa que a primeira fase da campanha semestral de vacinação contra a brucelose terá início em 1º de janeiro de 2026. Esta iniciativa, promovida pelo setor de Defesa Animal, terá duração até 30 de junho do mesmo ano.
Durante esse período, os criadores de gado bovino e bubalino devem aplicar a vacina em fêmeas de três a oito meses de idade, garantindo uma imunização eficaz contra a bactéria responsável pela enfermidade. A equipe da Adeal enfatiza que a aplicação da vacina deve ser conduzida exclusivamente por profissionais veterinários devidamente cadastrados na agência estadual, assegurando a precisão na aplicação e a segurança do procedimento.
A doença, causada pela bactéria Brucella abortus, tem impacto direto na saúde animal e pode evoluir para abortos, principalmente nos últimos três meses de gestação, além de inflamações nos testículos dos machos. Importante destacar que a brucelose é uma zoonose, ou seja, transmissível ao ser humano, especialmente durante o manuseio de animais infectados.
O risco aumenta com acidentes na manipulação de vacinas, contato com carcaças contaminadas ou consumo de leite cru e derivados. Nos animais, a infecção se dá quando a bactéria entra em contato com mucosas como narinas, boca, língua ou olhos.
Os principais focos de contaminação são restos de aborto ou parto de animais infectados. A transmissão ao homem ocorre por contato direto com mucosas ou ferimentos na pele, sobretudo ao participar de partos de vacas infectadas ou ao manusear restos de abortos, placentas e secreções vaginais de fêmeas doentes.
Entre os sintomas clínicos nos animais infectados, destacam-se abortos, geralmente no último trimestre de gestação, nascimento de bezerros debilitados, mortalidade neonatal, retenção de placenta, repetição de cio e corrimentos uterinos com alta carga de bactérias.
Nos machos, há inflamação nos testículos. Para prevenir a propagação da brucelose, a Adeal recomenda que os criadores adquiram apenas animais com Guia de Trânsito Animal (GTA) e atestado negativo para a doença, consumam leite pasteurizado e vacinem todas as fêmeas entre três e oito meses de idade.
