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Saúde
15/12/2025 12:00:00

México registra o primeiro caso da variante H3N2 subclado K, que circulou na Europa

Paciente apresentou sintomas respiratórios, foi tratado com antivirais e já está recuperado, informa a Secretaria de Saúde; autoridades reforçam a importância da vacinação

México registra o primeiro caso da variante H3N2 subclado K, que circulou na Europa

O Ministério da Saúde do México confirmou a ocorrência do primeiro episódio da linhagem K do vírus influenza A (H3N2) no país. O indivíduo apresentou sinais de infecção respiratória e foi atendido ambulatorialmente.

De acordo com o comunicado oficial, o paciente recebeu medicamentos antivirais e respondeu positivamente ao tratamento, tendo sua recuperação confirmada pela equipe médica. O caso foi identificado através do sistema de monitoramento contínuo promovido pelo Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Sinave), que visa detectar rapidamente quaisquer ameaças à saúde pública emergentes.

O Sinave é responsável por acompanhar constantemente possíveis eventos que possam representar risco à população, possibilitando ações rápidas e eficazes. A Secretaria de Saúde do México esclarece que a subvariante K do H3N2 não apresenta diferenças significativas em relação às cepas de influenza sazonal que circulam rotineiramente.

Portanto, a abordagem clínica para esse tipo de caso permanece alinhada às diretrizes já estabelecidas pelas autoridades sanitárias para as gripes comuns da temporada. A principal estratégia de proteção continua sendo a vacinação, reforçam as autoridades de saúde.

Nesse contexto, o órgão de saúde ressalta que a ocorrência do episódio específico não deve gerar pânico ou preocupação generalizada na população do país. Como medida de prevenção, a Secretaria recomenda que os cidadãos atualizem suas imunizações nos centros de saúde, unidades de atendimento e postos de vacinação disponíveis. A orientação enfatiza a necessidade de imunizar a população contra influenza, COVID-19 e pneumococo, especialmente durante o inverno.

As vacinas disponíveis continuam sendo eficazes na diminuição do risco de complicações graves, na prevenção de hospitalizações e na redução da mortalidade por doenças respiratórias. A recomendação de atualização do calendário vacinal é ainda mais importante para grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades, que possuem maior probabilidade de evoluir para quadros mais severos dessas enfermidades.