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Economia
10/12/2025 10:00:00

Dados recentes revelam crescimento industrial em várias regiões do Brasil em outubro

Goiás lidera aumento nacional, enquanto São Paulo e Rio Grande do Sul enfrentam quedas consideráveis

Dados recentes revelam crescimento industrial em várias regiões do Brasil em outubro

Durante o mês de outubro, oito dos quinze locais analisados apresentaram avanços na produção do setor industrial em comparação ao mês anterior. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada na quarta-feira (9/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado de Goiás liderou os aumentos, com uma elevação de 6,5%. Logo após, aparecem Mato Grosso, com uma alta de 5,8%, além do Amazonas e do Rio de Janeiro, ambos com crescimento de 4,1%. No caso do Rio de Janeiro, o resultado positivo veio após dois meses consecutivos de queda, representando o principal fator de influência na variação do mês.

A recuperação da indústria carioca foi impulsionada pelos setores de extração, químico e de derivados do petróleo. Complementando os resultados favoráveis, destacam-se as altas na Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,1%), Santa Catarina (0,6%) e Paraná (0,5%). Por outro lado, São Paulo, maior polo industrial do país, registrou uma redução de 1,2%, influenciada principalmente pelos segmentos de derivados do petróleo e alimentos. Este é o segundo mês consecutivo de baixa, totalizando uma diminuição de 1,7% no período de dois meses. O estado permanece 22,8% abaixo do nível máximo atingido em março de 2011. O Rio Grande do Sul enfrentou a maior retração do mês, de 5,7%, interrompendo uma sequência de três altas consecutivas. Segundo o IBGE, os setores de celulose, papel e derivados do petróleo contribuíram para este recuo.

Outras regiões que também apresentaram quedas incluem Espírito Santo (-1,7%), Pará (-1,4%), Pernambuco (-0,6%) e Ceará (-0,3%), além da região Nordeste, que diminuiu 0,1%. No comparativo anual com outubro de 2024, a produção industrial nacional registrou uma redução de 0,5%, com seis dos dezoito locais pesquisados apresentando quedas. Mato Grosso do Sul sofreu a maior baixa, de 17,8%, devido às indústrias de derivados do petróleo, biocombustíveis e celulose.

Outros estados que também tiveram retrações foram Rio Grande do Norte (-9,5%), Mato Grosso (-8,2%), São Paulo (-4,6%), Paraná (-4,1%) e Pará (-3,9%). Já o Maranhão permaneceu com estabilidade na produção. Por fim, os principais avanços no período ficaram por conta do Espírito Santo, com aumento de 18,3%, seguido pelo Amazonas, com 12,5%, e Goiás, que cresceu 11,7%, todos apresentando percentuais de dois dígitos na comparação anual.