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Na próxima quinta-feira (04), está prevista a deflagração de uma manifestação por parte de caminhoneiros em todo o país. O movimento é liderado por Francisco Dalmora Burgardt, conhecido popularmente como Chicão Caminhoneiro, que protocolou um documento oficial visando autorizar uma greve geral da categoria. Chicão afirmou que a ação não possui motivações políticas e solicitou que os colegas do transporte por estrada respeitem as leis vigentes.
Apesar do anúncio, a mobilização aparenta ser de uma minoria de profissionais, uma vez que não há sinais de adesão significativa para uma paralisação de grande porte. Wallace Landim, representante da categoria, destacou que a maioria dos caminhoneiros e também da população já percebem o caráter político do ato, o que enfraquece sua força de convocação.
Vários órgãos do setor de transporte têm se manifestado contrários ao movimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) declarou que não apoia a paralisação de caminhoneiros, reforçando seu compromisso institucional com as entidades filiadas e os trabalhadores que representa. A entidade também condenou tentativas de manipulação política que utilizam a categoria.
Por sua vez, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou desconhecer qualquer paralisação. Em nota, a confederação explicou que, até o momento, não há informações de que alguma entidade tenha convocado assembleias ou deliberado sobre uma greve, nem recebido qualquer aviso de movimento organizado nesse sentido.
A Federação dos Transportadores Autônomos do Estado do Maranhão (Fetrabens) também negou qualquer apoio ao movimento. Em sua posição oficial, a entidade afirmou que alguns transportadores autônomos podem estar realizando ações isoladas nas redes sociais, mas garantiu que tais manifestações não representam uma iniciativa oficial, sendo de responsabilidade individual dos envolvidos.
