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01/12/2025 16:00:00

Previsões e Orientações para o Pagamento da Segunda Parcela do 13º Salário em 2025

Entenda as datas, descontos e estratégias para gerenciar o benefício corretamente

Previsões e Orientações para o Pagamento da Segunda Parcela do 13º Salário em 2025

Após a liberação da primeira parcela do 13º salário, os trabalhadores já começam a se preocupar com a data de pagamento da segunda. Este benefício, que teve sua primeira parcela paga na sexta-feira, dia 28 de novembro, tem potencial de movimentar cerca de R$ 369,4 bilhões na economia brasileira em 2025, conforme levantamento do Dieese.

A segunda parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro, e sobre ela incidem descontos referentes ao Imposto de Renda (IRRF) e à contribuição ao INSS, calculados com base no valor total do benefício. O cálculo do 13º salário é relativamente simples.

Para quem trabalhou o ano todo na mesma empresa, o valor corresponderá ao salário de dezembro. No entanto, para trabalhadores que possuem entradas ou saídas durante o ano, a quantia será proporcional, calculada pela fórmula: (Salário Bruto / 12) x Meses trabalhados.

É importante lembrar que valores extras, como horas adicionais, adicionais noturnos, insalubridade e comissões, também entram na composição do cálculo, com a média desses valores ao longo do período.

Caso a empresa atrase o pagamento da segunda parcela, ela estará infringindo uma obrigação legal e poderá ser penalizada. Uma multa administrativa de R$ 170,25 por empregado prejudicado será aplicada por auditores fiscais do trabalho, valor que pode dobrar em caso de reincidência.

Se o trabalhador não receber o benefício na data prevista, ele pode registrar uma denúncia junto ao sindicato de sua categoria ou diretamente ao Ministério do Trabalho e Emprego. É fundamental compreender que o 13º salário não deve ser encarado como uma renda adicional, mas sim como uma ferramenta valiosa de planejamento financeiro.

Segundo especialistas, essa quantia pode ajudar a equilibrar o orçamento dos meses seguintes e evitar dívidas. De acordo com a planejadora financeira Fernanda Prado, essa mudança na percepção é crucial para usar o dinheiro de forma inteligente e estratégica. Ela destaca que o 13º salário corresponde ao esforço e à produção do trabalhador ao longo do ano.

A única diferença é que esse valor é pago de forma concentrada, seja em uma única parcela ou dividida em duas. Por isso, tratá-lo como uma renda "extra" pode levar a gastos impulsivos, sem valorizar o esforço realizado.

Fernanda ressalta que o 13º deve ser uma ferramenta para o planejamento financeiro, podendo (e devendo) ser usado estrategicamente para aliviar o orçamento ou antecipar metas financeiras, ajudando a evitar endividamentos futuros.