Operação de Segurança Prisional de Alagoas Resulta na Confiscação de Equipamentos, Substâncias Ilícitas e Armas Artesanais

Uma operação de grande escala, identificada como a nona fase da iniciativa Mute, culminou na apreensão de celulares, drogas, armas feitas artesanalmente e notas que apontam atividades de organizações criminosas, durante ações realizadas ao longo de três dias em três presídios de Alagoas. A operação contou com a participação de aproximadamente 80 agentes penitenciários e funcionários do sistema carcerário, sob coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O procedimento visa desmantelar grupos criminosos e coibir o uso de comunicações ilegais dentro das unidades prisionais, por meio de revistas estratégicas, conduzidas de forma orientada e apoiadas por ações de inteligência.

As operações aconteceram na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, na Penitenciária de Segurança Máxima (PenSM), ambas em Maceió, além do Presídio do Agreste, localizado em Girau do Ponciano.

Um dos objetivos principais da operação Mute é interromper a coordenação de ações ilícitas, impedir a transferência de ordens e evitar a troca de informações entre facções criminosas, que muitas vezes utilizam celulares e dispositivos eletrônicos apreendidos para essa finalidade. Essa iniciativa também tem impacto na redução de crimes como tráfico de drogas, furtos, homicídios e extorsões, que frequentemente são orquestrados de dentro das cadeias.

Ao retirar armas caseiras, drogas e outros materiais ilegais, o procedimento reforça a segurança interna dos presídios, contribuindo para a diminuição de rebeliões e motins. A operação está em andamento simultâneo em diferentes estados e no Distrito Federal, com a participação de policiais penais de âmbito federal, estadual e distrital.