Na tarde desta terça-feira (25), um incêndio devastador atingiu o centro de reclusão de Marília, localizada no estado de São Paulo, deixando um saldo trágico de cinco presos mortos e ao menos oito indivíduos feridos. Ainda não se conhece a origem do fogo, que teria começado após um detento incendiar seus próprios pertences, segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Equipes de agentes penitenciários tentaram conter as chamas imediatamente após o incidente, até a chegada do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O combate às chamas foi feito de forma rápida, mas os danos já haviam sido causados, resultando na perda de vidas por inalação de gases tóxicos.
As autoridades iniciaram uma investigação para esclarecer as circunstâncias do episódio, enquanto contatos estão sendo feitos com as famílias das vítimas para oferecer suporte e esclarecimentos. A SAP também confirmou a abertura de procedimentos internos para apurar o ocorrido.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HCFAMEMA) acionou seu Plano de Contingência para atender aos feridos, garantindo que os atendimentos prosseguissem sem interrupções. Como medida de precaução, a visita noturna nesta terça-feira foi temporariamente suspensa. A instituição informou que todas as demandas de emergência foram atendidas adequadamente.
O Corpo de Bombeiros confirmou que o incêndio teve início por volta das 17h20 e que esforços estão em andamento para obter informações adicionais junto à Secretaria de Administração Penitenciária, à Polícia Militar e à Secretaria de Segurança Pública (SSP). O incidente reforça a necessidade de medidas de segurança aprimoradas nas unidades penitenciárias da região.
Ao todo, sete detentos perderam suas vidas por inalação de gases tóxicos, enquanto outros sete pacientes permanecem hospitalizados em estado grave. As equipes de emergência continuam monitorando a situação enquanto as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.