Agênciqa Brasil
Durante o ano de 2025, a área da Baixada Santista registrou ao menos 44 episódios de meningite, com São Vicente despontando como a cidade com maior quantidade de registros, totalizando 17 diagnósticos.
Dos nove municípios que compõem a região, seis relataram um total de 44 casos de meningite em 2025, com sete mortes atribuídas à doença.
As localidades que forneceram informações nesta quinta-feira (6) foram: Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Santos apontam que a cidade confirmou seis casos de meningite neste ano, além de uma morte. Em 2024, foram detectados 20 casos e duas fatalidades na mesma área.
Em Cubatão, ocorreram três diagnósticos positivos e três óbitos em 2025, contra cinco casos e duas mortes no ano passado.
Praia Grande reportou 11 ocorrências neste ciclo, incluindo três falecimentos; no período de 2024, a cidade registrou 13 diagnósticos e o mesmo número de mortes.
Mongaguá apresentou três casos confirmados em 2025, sem registros de perdas fatais; no mesmo intervalo do ano anterior, houve três pacientes infectados e uma morte.
Itanhaém notificou quatro diagnósticos e ainda não há informações sobre óbitos até o momento. Quanto a São Vicente, foram confirmados 17 casos em 2025, porém, não há dados disponíveis referentes a 2024.
A meningite pode ser provocada por agentes víricos ou bacterianos, apresentando diferenças nos tratamentos e prognósticos clínicos. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dores de cabeça severas, rigidez no pescoço (que dificulta tocar o queixo no peito), náuseas, vômitos e sensibilidade à luz.
As autoridades de saúde recomendam procurar assistência médica imediatamente ao surgimento dos primeiros sinais, para avaliação clínica e início do tratamento adequado.
Conforme comunicado oficial, A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo conduz e monitora investigações epidemiológicas relacionadas aos surtos de meningite na região da Baixada Santista, acompanhando a evolução dos pacientes junto às administrações municipais envolvidas.
Para evitar a propagação da enfermidade, é aconselhado intensificar práticas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão antes das refeições e após o uso de sanitários; manter objetos, brinquedos e utensílios de uso coletivo limpos e desinfetados; assegurar circulação adequada de ar em ambientes internos; evitar compartilhar itens pessoais como copos, talheres e garrafas; cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com lenços descartáveis e lavar as mãos após esses procedimentos.