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Acidente
24/11/2025 16:00:00

Líder de facção criminosa morre em tiroteio com a polícia em Goiás

Pedro Bó, condenado pelo roubo milionário ao Banco Central de Fortaleza em 2005, foi morto durante troca de tiros na cidade de Anápolis

Líder de facção criminosa morre em tiroteio com a polícia em Goiás

Na manhã deste sábado (22), José Almeida Santana, conhecido popularmente como Pedro Bó, de 52 anos, faleceu após um confronto armado com agentes da Polícia Militar na cidade de Anápolis, em Goiás.

A polícia identificou Pedro Bó como um importante líder do grupo conhecido como 'Novo Cangaço', uma organização criminosa que atua em cidades de porte pequeno e médio, muitas vezes com o uso de armas pesadas e explosivos.

O grupo geralmente opera durante a noite, realizando ataques a postos policiais para dificultar a resposta das forças de segurança. Além disso, eles invadem agências bancárias, veículos blindados e caixas eletrônicos, muitas vezes fazendo reféns enquanto praticam seus roubos.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Pedro Bó também tinha forte influência na facção criminosa Primeira Linha da Capital (PCC), uma das maiores organizações do crime no país. Na ação policial, agentes abordaram o suspeito em um supermercado, suspeitando de um volume irregular na sua cintura.

Ao tentarem contê-lo, houve troca de tiros. Pedro Bó foi socorrido até uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. O criminoso tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e envolvimento em um esquema de tráfico internacional.

Além disso, foi uma das pessoas condenadas pelo famoso roubo ao Banco Central de Fortaleza, em 2005, quando uma quadrilha perfurou um túnel de 80 metros e roubou aproximadamente R$ 165 milhões, o maior furto já registrado na história do Brasil.

Segundo informações oficiais, Pedro Bó era considerado uma figura de alta periculosidade, representando uma ameaça concreta à ordem pública devido às suas ações criminosas.