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Saúde
23/11/2025 22:00:00

Anvisa reforça a necessidade de regulamentação e proíbe produtos não autorizados de emagrecimento

Órgão regula a comercialização de medicamentos controlados e alerta sobre riscos de produtos sem registro adequado

Anvisa reforça a necessidade de regulamentação e proíbe produtos não autorizados de emagrecimento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adotou uma medida decisiva ao bloquear a fabricação, distribuição, importação, venda, propaganda e uso de uma série de medicamentos classificados como agonistas do GLP-1, popularmente conhecidos como "canetas para emagrecimento".

Essa ação tem como objetivo resguardar a saúde dos cidadãos e assegurar que apenas produtos certificados e seguros estejam no mercado. A restrição se estende a itens que não possuem certificação sanitária emitida pela própria Anvisa, indicando que suas condições de qualidade, eficácia e segurança não passaram por avaliação ou aprovação pelos órgãos reguladores brasileiros.

Entre os produtos agora considerados ilegais, estão marcas como T.G. 5, Lipoless, Lipoless Eticos, Tirzazep Royal Pharmaceuticals e T.G. Indufar. A presença dessas mercadorias no mercado, sem a devida autorização, representa um potencial risco à saúde pública. Uma das razões principais para essa intervenção foi a constatação de ações de propaganda e comercialização irregulares, muitas delas realizadas por plataformas online.

Tais práticas violam a legislação brasileira, que proíbe veementemente a promoção de medicamentos por meios não autorizados. Essa atitude levanta preocupações quanto ao uso indevido de produtos de origem desconhecida, que podem ser prejudiciais aos consumidores. A Anvisa esclarece que não desmerece a eficácia dos agonistas do GLP-1, mas ressalta que há medicamentos similares já aprovados no país, que passam por rigoroso controle regulatório.

Esses remédios exigem prescrição médica e retenção de receita, garantindo o uso responsável e seguro. A decisão reforça a importância da fiscalização no setor farmacêutico e evidencia o papel fundamental da regulamentação na proteção da saúde pública. A agência reafirma seu compromisso de atuar contra práticas ilegais e de defender os consumidores de produtos potencialmente perigosos. Assim, a população deve estar atenta às orientações das autoridades sanitárias e evitar o uso de produtos não regulamentados, que podem representar sérios riscos à saúde.