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Na manhã deste sábado (22), o policial civil Rodrigo Vasconcelos Nascimento, que havia sido atingido durante uma operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, faleceu.
Ele estava internado desde o dia 28 de outubro, data em que a ação foi realizada, e não resistiu aos ferimentos recebidos. Com o falecimento de Rodrigo, o total de agentes de segurança que perderam a vida na operação sobe para cinco.
Essa contagem inclui dois integrantes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e outros dois policiais civis que também foram atingidos fatalmente durante os combates.
A operação foi uma das maiores já realizadas pelo estado no combate ao crime organizado na história do Rio de Janeiro, resultando na morte de 117 suspeitos e na ferida de 13 agentes, sendo nove policiais militares e quatro civis. Entre os feridos, está Bernardo Leal, delegado adjunto da Delegacia de Repressão às Entorpecentes, que foi atingido na região da coxa, na altura da artéria femoral, e precisou amputar uma perna.
Além das perdas humanas, a operação deixou um saldo de cinco policiais feridos. O episódio foi considerado um dos maiores confrontos contra organizações criminosas na trajetória do estado.
A Polícia Civil manifestou pesar pela morte do inspetor e expressou solidariedade às famílias e amigos. O governador Cláudio Castro também comentou o ocorrido e afirmou que recebeu com tristeza a notícia do falecimento do policial.
Ele caracterizou o incidente como uma resposta a um ataque de grupos de narcoterroristas durante a Operação Contenção. Castro ressaltou que Rodrigo Nascimento demonstrou coragem e dedicação à corporação, deixando uma marca de bravura na história do estado.
O chefe do executivo estadual reforçou seu apoio às famílias e colegas de trabalho, além de reafirmar o compromisso da administração de intensificar as ações contra o crime organizado, garantindo que não haverá recuo na luta pela segurança pública.
