20/11/2025 05:29:49

Mundo
20/11/2025 04:00:00

Confronto Fatal entre Israel e Grupos Armados no Líbano Provoca 13 Mortes em Refugiado Palestino

Incidente marca o mais letal ataque no país desde o início do armistício mediado pelos Estados Unidos no último ano

Confronto Fatal entre Israel e Grupos Armados no Líbano Provoca 13 Mortes em Refugiado Palestino

Na terça-feira, uma ofensiva aérea de Israel no território libanês resultou na morte de 13 indivíduos e deixou várias outras vítimas, segundo informações oficiais, configurando o episódio mais sangrento desde que foi firmado, em novembro do ano passado, um acordo de trégua entre Israel e o organização Hezbollah.

Segundo relatos da imprensa oficial, um drone israelense atingiu um automóvel estacionado próximo à mesquita dentro do campo de refugiados de Ein el-Hilweh, situado nos arredores da cidade costeira de Sidon, no norte do nação árabe.

Representantes militares israelenses alegaram que o objetivo da operação seria um complexo de treinos do Hamas na região, supostamente utilizado para preparar ataques contra Israel e suas forças armadas. Por outro lado, a organização Hamas rejeitou a acusação, classificando-a de "fantasia e falsidade".

O Hamas também expressou sua desaprovação, condenando o ataque, e esclareceu que a ofensiva atingiu uma instalação esportiva e não uma área de treinamento. Enquanto isso, o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah permanece em vigor, mas o conflito entre as partes continua acirrado. Em resposta ao conflito iniciado pelo Hamas na Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023, Israel realizou uma série de ataques aéreos e bombardeios no Líbano, enquanto o Hezbollah respondeu com o lançamento de foguetes contra posições israelenses na fronteira.

Após quase dois meses de confrontos intensos, no final de novembro de 2024, um pacto de trégua, mediado pelos Estados Unidos, entrou em vigor. Este acordo exige que o Hezbollah interrompa imediatamente suas operações no sul do Líbano e que Israel retire suas tropas do território libanês.

Entretanto, Israel mantém a ocupação de cinco postos no Líbano e continua conduzindo ataques aéreos quase diários, sob a justificativa de que o Hezbollah busca restabelecer suas capacidades militares. Apesar de ter sofrido um enfraquecimento considerável no último ano, o grupo ainda mantém seu arsenal.

Naim Qassem, líder do Hezbollah, afirmou anteriormente que o grupo não se desarmaria caso Israel persistisse em seus ataques. De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, mais de 270 pessoas perderam a vida e aproximadamente 850 ficaram feridas desde o início do conflito atual, envolvendo ações militares israelenses.