19/11/2025 14:44:10

Saúde
19/11/2025 12:00:00

Brasil recebe remessa inaugural de insulina glargina para tratamento de diabetes tipo 2

Primeiro lote adquirido através de parceria para desenvolvimento e transferência de tecnologia para produção nacional

Brasil recebe remessa inaugural de insulina glargina para tratamento de diabetes tipo 2

O governo brasileiro recebeu nesta semana a primeira remessa de insulina glargina destinada ao controle do diabetes tipo 2. Este medicamento já está disponível para pacientes com diabetes tipo 1 e agora será oferecido também aos portadores do tipo 2, fruto de uma aquisição realizada por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).

O processo inclui a transferência de tecnologia para o laboratório público Bio-Manguinhos, da Fiocruz, permitindo a fabricação local do insumo e reduzindo a dependência das importações. Assim, o país passará a produzir o medicamento internamente, fortalecendo sua autonomia no setor de saúde.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve nesta segunda-feira, 17, em Guarulhos (SP), para receber oficialmente o lote, que contém mais de dois milhões de unidades do produto. Durante a cerimônia, ele destacou a importância da iniciativa para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a soberania do Brasil na área de medicamentos.

“Hoje representa um avanço significativo para o SUS, para a autonomia do Brasil na produção de medicamentos essenciais e para a segurança dos pacientes com diabetes tipo 2”, afirmou Padilha em uma coletiva de imprensa realizada no Aeroporto de Guarulhos.

Ele ressaltou que o produto, que já era disponibilizado para quem possui o tipo 1 da doença, agora será utilizado também pelos pacientes com o tipo 2, reforçando o compromisso do governo com a ampliação do acesso a tratamentos de qualidade. Além disso, a fabricação nacional do insumo assegura que o país não ficará vulnerável às oscilações do mercado internacional de insulina, evitando crises de falta ou alta nos preços.

“Essa iniciativa traz uma segurança extra, pois evita que os pacientes fiquem sujeitos a flutuações internacionais na oferta de insulina, garantindo um fornecimento mais estável e acessível”, concluiu o ministro.