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Na cidade de São Paulo, uma pessoa morta em uma explosão registrada na região do Tatuapé na última quinta-feira (13) passa a ser considerada o principal suspeito da investigação relacionada ao incidente. Autoridades policiais estão empenhadas em determinar se o local destruído atuava como um centro de comercialização ilegal ou apenas como depósito de materiais explosivos sem autorização.
A Polícia Militar identificou a vítima como Adir de Oliveira Mariano. Ele residia na propriedade há aproximadamente dois meses ao lado de sua esposa e é apontado como o principal envolvido no caso.
A residência, pertencente a Neusa Sallas, foi locada por ela a Alessandro de Oliveira Mariano, irmão de Adir. Este último foi conduzido até a delegacia para prestar esclarecimentos sobre a armazenagem de explosivos indevidos.
De acordo com os investigadores, nenhuma documentação comprobatória de licença para operar qualquer atividade no endereço foi apresentada. Como o imóvel foi totalmente destruído na explosão, as equipes de perícia trabalham para determinar se a estrutura servia como ponto de venda ou apenas como um armazém clandestino.
Durante inspeções, os policiais civis receberam informações do Coronel Valdir, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, indicando a presença de vestígios de diferentes tipos de explosivos no local.
Essas substâncias aparentemente estavam sendo preparadas para uma 'cangalha de balão', uma expressão utilizada para descrever uma tentativa de fabricar artefatos explosivos. O incidente ocorreu às 19h08, na noite de quinta-feira, resultando na morte de Adir e deixando outros 10 feridos.
Além das vítimas, o episódio provocou danos materiais com a destruição de pelo menos nove veículos e prejuízos a várias residências e edifícios vizinhos, como relatado pelos Bombeiros.
