De acordo com um levantamento recente realizado pelo instituto Real Time Big Data, uma expressiva fatia da população brasileira, equivalente a 62%, demonstra desconhecimento acerca da realização da COP30, que ocorre atualmente em Belém, no estado do Pará. Apenas 38% dos entrevistados afirmaram estar informados sobre a conferência, promovida anualmente pelos países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
O estudo foi conduzido com 1.500 pessoas entre os dias 11 e 12 de novembro de 2025, apresentando uma margem de erro de três pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.
Antes da chegada do evento ao Brasil, 79% dos participantes nunca tinham ouvido falar da COP. Somente 21% tinham algum conhecimento prévio. Apesar da pouca familiaridade, ao receber uma breve explicação sobre o objetivo e o funcionamento da conferência, 61% dos entrevistados consideraram a iniciativa favoravelmente. Em contrapartida, 27% responderam de forma negativa, enquanto 12% optaram por não se posicionar.
Sobre as expectativas quanto ao impacto prático da COP30, 70% dos brasileiros se mostraram céticos quanto à possibilidade de resultados concretos e ações globais efetivas. Além disso, 74% desaprovam a estratégia do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, apresentado pelo Brasil na conferência, que visa remunerar países pela preservação de suas florestas.
Outro ponto de desconfiança refere-se ao papel das empresas brasileiras na luta contra as mudanças climáticas; 84% dos entrevistados acreditam que as corporações não desempenham um papel relevante nesta questão.
Meio Ambiente é considerado uma prioridade secundária pelos brasileiros
O mesmo levantamento também questionou qual deveria ser a prioridade do governo nacional neste momento. Surpreendentemente, o meio ambiente foi apontado por apenas 4% das pessoas, figurando na última colocação da lista de prioridades.
Confira os principais resultados em diferentes áreas de interesse:
Segurança Pública - 27%
Saúde - 23%
Educação - 20%
Economia - 16%
Desenvolvimento Social - 10%
Meio Ambiente - 4%
Sobre o instituto Realtime Big Data
Reconhecido nacionalmente por sua excelência na análise de dados e pesquisas, o Realtime Big Data destaca-se pela clareza de suas avaliações tanto em estudos qualitativos quanto quantitativos. Fundado em 2015 pelo cientista político Bruno Soller, o instituto tem atuado principalmente no cenário político, transformando números em informações estratégicas para auxiliar decisões governamentais e estratégias eleitorais.
A partir de 2024, a organização passou por uma fase de expansão com a entrada do estrategista Wilson Pedroso e a ampliação de seus campos de atuação.