Na última sexta-feira (31), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a continuidade da classificação tarifária na faixa de risco vermelha nível 1 ao longo de novembro.
Essa configuração representa um acréscimo de R$ 4,46 na tarifa a cada 100 kWh consumidos por consumidores residenciais e comerciais. Nos meses de agosto e setembro, a agência ativou a bandeira vermelha nível 2, que elevava o valor adicional para R$ 7,87 por 100 kWh.
Em outubro, a classificação foi alterada de volta para o nível 1. De acordo com a agência reguladora, o aumento se dá devido à escassez de chuvas, que reduz o nível dos reservatórios utilizados na geração hidrelétrica, afetando a produção de energia elétrica.
"O cenário continua desfavorável às usinas hidrelétricas por causa do volume de precipitações abaixo da média histórica e da queda nos níveis dos reservatórios. Para garantir o fornecimento de energia, é preciso acionar usinas térmicas, que apresentam custos mais elevados, justificando a manutenção da bandeira vermelha nível 1", esclareceu a Aneel.
A autoridade reguladora acrescentou ainda que, devido à natureza intermitente da energia solar, sua geração não ocorre de forma contínua ao longo do dia. "Por essa razão, o acionamento de usinas termeltricas é fundamental para assegurar a produção de energia durante períodos de baixa insolação, incluindo os horários de pico", completou.
Além disso, a agência reforçou que a energia solar apresenta variações na sua produção e não fornece energia de forma constante, exigindo, portanto, o uso de usinas térmicas para manter o abastecimento elétrico. Confira também: "Raquel Lyra destaca retomada do edital de licitação da Transnordestina, ressaltando sua importância para a região Nordeste" "João Campos comemora a reativação da Transnordestina como uma conquista que transcende o setor ferroviário"
A permanência da tarifa na bandeira vermelha 1 neste mês de novembro acarreta um custo extra de R$ 4,46 por cada 100 kWh consumidos, impactando consumidores em todo o Brasil.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira que a tarifa permanecerá na condição de bandeira vermelha nível 1 ao longo de novembro. Isso significa um acréscimo de R$ 4,46 na conta de energia a cada 100 kWh consumidos.
Nos meses de agosto e setembro, a bandeira ativada foi a nível 2, com um custo adicional de R$ 7,87 por 100 kWh, mas essa classificação foi revertida para o nível 1 em outubro.
A justificativa oficial para essa decisão é a baixa quantidade de chuvas, que prejudica o armazenamento dos reservatórios hidrelétricos, levando ao aumento do uso de usinas térmicas mais onerosas para manter o fornecimento de energia.
Como explicou a Aneel: "O cenário permanece desfavorável às hidrelétricas, devido à pluviometria abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Portanto, é imprescindível ativar usinas térmicas, que têm custos superiores, justificando a manutenção da bandeira vermelha nível 1".
A agência também destacou que a energia solar, por sua própria natureza intermitente, não contribui de forma contínua ao sistema ao longo do dia. "Por essa razão, o uso de usinas térmicas é necessário para garantir a produção elétrica quando a radiação solar não for suficiente, inclusive nos horários de pico", afirmou.
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Impacto financeiro na tarifa
Desde sua implementação em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias, administrado pela Aneel, reflete as variações de custo na produção de energia elétrica. As cores indicam quanto o Sistema Interligado Nacional (SIN) está gastando para gerar energia para residências, comércio e indústrias.
Quando a bandeira é verde, não há acréscimo na tarifa. No entanto, nas categorias vermelha ou amarela, o valor adicional é aplicado a cada 100 kWh consumidos, conforme a classificação vigente.