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Acidente
28/10/2025 21:00:00

Lelo Maia acusa DMTT de envolvimento com empresários da “máfia do guincho”

Lelo Maia acusa DMTT de envolvimento com empresários da “máfia do guincho”

Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (27), o deputado estadual Lelo Maia (UB) fez novas denúncias sobre o funcionamento do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) de Maceió.

Segundo o parlamentar, o órgão estaria favorecendo empresários ligados ao que ele chama de “máfia dos guinchos”, permitindo o enriquecimento de grupos que atuam no setor.

De acordo com Maia, o lucro obtido pelos empresários se baseia na quantidade de motos rebocadas durante as operações de fiscalização.

Ele afirma que cada caminhão guincho transporta, em média, de 10 a 12 motocicletas, sendo cobrada uma taxa de aproximadamente R$ 120 por veículo. “Isso significa que um guincho cheio fatura entre R$ 1.200 e R$ 1.500 por viagem”, declarou o deputado.

O parlamentar ainda comparou o valor recebido no transporte de carros e motos, alegando que o sistema é montado para beneficiar as apreensões de motocicletas. “Se esse mesmo guincho levar um carro, ele recebe apenas R$ 120.

Por isso as blitz com motos são mais lucrativas para a máfia do guincho. Esse dinheiro sai do bolso do trabalhador e vai direto para o bolso do empresário. O pai de família acaba pagando não só o guincho, mas também as diárias do pátio, e o total passa de R$ 1 mil”, completou.

Durante o vídeo, Lelo Maia anunciou que pretende investigar os contratos firmados entre o DMTT e as empresas responsáveis pelos serviços de reboque, além de apurar quem são os proprietários dos pátios onde os veículos apreendidos ficam armazenados.

O embate entre o deputado e o órgão municipal começou na última terça-feira (21), quando Maia denunciou, durante sessão na Assembleia, supostos abusos e excesso de multas aplicadas por agentes do DMTT.

Na ocasião, ele também anunciou a intenção de ingressar com ações judiciais e promover uma audiência pública para discutir o funcionamento do departamento, além de espalhar outdoors pela cidade criticando o que chamou de “abusos” cometidos pelo órgão.