Após o estabelecimento de uma trégua com Israel e a retirada das forças israelenses, o Hamas lançou uma ofensiva visando reafirmar sua influência na Faixa de Gaza.
Conforme relatos do jornalista Henry Galsky, residente em Harish, no norte de Israel, a organização radical teria eliminado pelo menos cinquenta indivíduos considerados delatores ou que colaboravam com o Estado israelense na área. Essa operação faz parte de uma tentativa de recuperar o domínio territorial na região.
O acordo de paz foi marcado por tensões, principalmente relacionadas à devolução de corpos de vítimas. Das 28 vítimas que deveriam ter sido entregues, o Hamas devolveu apenas sete. Um desses corpos foi identificado posteriormente pelo Instituto Médico Legal de Tel Aviv como pertencente a um palestino, o que levou Israel a acusar o Hamas de equívoco e de violar o cessar-fogo.
Em resposta, Israel decidiu bloquear novamente a passagem de Rafah, localizada na fronteira entre Gaza e o Egito, que permanece fechada atualmente. Além disso, o governo israelense anunciou planos de reduzir a ajuda humanitária destinada a Gaza, embora os efeitos dessa medida ainda não estejam totalmente claros.