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Acidente
24/09/2025 20:00:00

Zelensky afirma que a Rússia impede um acordo de paz e cita sequestro de crianças

Discurso na ONU destaca que conflito de mais de três anos continua sem cessar-fogo, enquanto Moscou mantém ataques e retém civis

Zelensky afirma que a Rússia impede um acordo de paz e cita sequestro de crianças

Durante sua fala na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas nesta quarta-feira (24), o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que não há prospects de um armistício devido à recusa da Rússia em firmar um entendimento, reforçando a continuidade do conflito.

Ele também denunciou que Moscou realizou o sequestro de milhares de menores de idade ucranianos e fez um apelo para que esses jovens sejam devolvidos. Em sua fala, Zelensky alertou para o risco de uma escalada nuclear na guerra, além de informar que as forças russas continuam a atacar a usina de Zaporizhzhia.

O presidente ucraniano também criticou a postura de Moscou, que se recusa a cessar suas operações bélicas e impede negociações de paz. Na terça-feira (23), durante um encontro internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alterou sua postura quanto ao conflito na Ucrânia, afirmando acreditar que o país pode retomar toda a área que foi ocupada pela Rússia desde o início do embate.

Por outro lado, a Rússia mantém seus avanços no leste do território ucraniano, com o controle de aproximadamente 20% do país desde a invasão iniciada em fevereiro de 2022. Nesse período, Vladimir Putin ordenou a anexação de quatro regiões ucranianas — Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

A ofensiva russa avança lentamente na região oriental, sem sinais de que Moscou esteja abandonando seus principais objetivos militares. Enquanto isso, a Ucrânia aumenta suas operações, realizando ataques mais audaciosos dentro do território russo, alegando objetivos de destruir infraestruturas militares essenciais.

Em resposta, a Rússia intensificou sua campanha de ataques aéreos, incluindo ataques com drones. Apesar das declarações oficiais de ambos os lados de que civis não são alvos, o conflito já causou milhares de mortes, predominantemente entre os ucranianos, além de vastas baixas militares, cujos números não foram divulgados pelas duas nações. Estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas tenham ficado feridas ou morrido devido às hostilidades.

O governo russo, liderado por Vladimir Putin, afirma que mais de 700 mil soldados russos estão atualmente combatendo na Ucrânia, enquanto a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, com esforços lentos para restaurar relações diplomáticas com os Estados Unidos.