Em uma iniciativa recente, Michel Temer, ex-chefe do Executivo pelo MDB, enviou uma proposta de mudança na Constituição Federal ao deputado Paulinho da Força, líder do Solidariedade-SP e relator do Projeto de Lei da Anistia.
A sugestão visa tornar inelegíveis, por um período de oito anos, todos os indivíduos envolvidos nos incidentes de 8 de janeiro.
A proposta busca modificar o artigo 14 da Constituição.
A iniciativa de Temer não se limita aos participantes diretamente envolvidos nas manifestações, mas também abrange aqueles que, de alguma forma, colaboraram para sua realização.
Segundo o ex-presidente, essa medida não afetaria as punições criminais já aplicadas, que continuariam a ser cumpridas normalmente. Durante entrevista concedida à CNN, Temer esclareceu que até o momento não há um texto finalizado para votação. Ele acrescentou que sua proposta é uma entre várias ideias que estão sendo consideradas nas negociações relacionadas ao PL da Anistia.
Para ilustrar seu ponto de vista, Temer também comentou sobre as ações de defesa de Eduardo Bolsonaro em relação a Jair Bolsonaro, afirmando que essas atitudes podem prejudicar o país. Além disso, destacou que o deputado Tarcísio de Freitas é uma figura moderada que, futuramente, apresentará um projeto de benefício ao país. Em relação à proposta de anistia,
Temer destacou que o Congresso deve buscar caminhos para promover a reconciliação nacional, reforçando a importância do diálogo na resolução dessas questões. A proposta de Temer visa ampliar o escopo de penalidades, incluindo não apenas os envolvidos nas ações de 8 de janeiro, mas também aqueles que colaboraram indiretamente, fortalecendo o arcabouço contra ações que comprometem a estabilidade democrática.
As negociações continuam, e ainda não há uma decisão final acerca do texto que será submetido à votação.