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Acidente
22/09/2025 06:00:00

Massiva homenagem na Arizona após o assassinato de ativista conservador

Milhares se reúnem para celebrar a memória de Charlie Kirk em um evento repleto de símbolos políticos, religiosos e de apoio à direita americana

Massiva homenagem na Arizona após o assassinato de ativista conservador

Na manhã deste domingo (21/9), uma multidão considerável se concentrou em frente ao Estádio State Farm, na cidade de Glendale, Arizona, para prestar tributo ao ativista de orientação conservadora Charlie Kirk, que foi vítima de homicídio em 10 de setembro enquanto falava em uma universidade em Utah. O ato de homenagem começou com a apresentação de um grupo de gaitistas que entoaram o clássico hino cristão 'Amazing Grace', marcando a cerimônia de forma solene.

A solenidade contou com a presença de figuras de destaque do cenário político norte-americano, incluindo o ex-presidente Donald Trump, o vice-presidente J.D. Vance e vários ministros do governo, como Marco Rubio (Secretário de Estado), Pete Hegseth (Secretário de Defesa) e Robert F. Kennedy Jr. (Secretário de Saúde). A segurança foi reforçada devido ao grande fluxo de participantes. Entre os presentes também estava Elon Musk, empresário e ex-assessor de Trump, que se distanciou do governo na última semana de maio.

A atmosfera no local mesclava um espírito de manifestação política, um culto religioso e uma cerimônia de homenagem, refletindo a diversidade de emoções e intenções dos participantes. Diversas pessoas demonstraram seu apoio com bandeiras americanas, bonés com a inscrição MAGA (referente ao slogan de Trump, 'Make America Great Again'), cartazes com citações bíblicas e frases de Kirk, além de crucifixos. Distribuíram-se pulseiras comemorativas, faixas com a imagem de Kirk e papéis com mensagens nas cadeiras.

Grupos musicais animaram o evento com performances ao vivo, enquanto trechos de discursos antigos de Kirk eram reproduzidos nos alto-falantes. A grande presença de apoiadores de vários Estados Unidos e de outros países evidencia o impacto que Kirk tinha sobre seus seguidores, considerados patriotas e mártires cristãos. Sua morte também estimulou uma forte mobilização da direita em apoio ao então presidente Donald Trump. Segundo o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, 'este momento marca uma virada na América', reforçando o ativismo de Kirk na fundação da Turning Point USA.

'Nós cuidaremos disso. Que Deus o abençoe.' Amigos próximos e admiradores também participaram, incluindo Frank Turek, que estava a poucos metros do local do ataque na Utah Valley University e afirmou: 'Fizemos tudo o que podíamos para salvar Charlie, mas ele já tinha partido.' Ele acrescentou que Kirk morreu de forma rápida e sem dor. Apesar de a organização de Kirk, a Turning Point USA, ter sua sede no Arizona, muitos apoiadores viajaram de diferentes regiões, como Juan e Stephanie Flores, vindos do Tennessee, que aguardavam desde as 6h da manhã na fila de entrada, enquanto outros relataram que alguns chegaram às 3h ou 4h da madrugada.

Stephanie expressou otimismo ao observar a quantidade de jovens presentes e destacou sua fé, dizendo: 'Estou empolgada em ver tanta gente aqui para homenagear Charlie Kirk. Olhem para esses jovens, todos eles amam a Deus.' Já Emory, que conseguiu ingressar no estádio, comentou que a mensagem de Kirk foi fundamental em sua vida e que ela acredita que seu legado ainda une pessoas, mesmo após sua morte. A tragédia gerou um debate intenso acerca da liberdade de expressão nos Estados Unidos.

Kirk era um fervoroso defensor desse direito, embora sua morte tenha suscitado reações contra quem criticava suas opiniões, resultando na demissão ou punição de professores, funcionários públicos e até de uma celebridade da televisão, Jimmy Kimmel. Autoridades do governo Trump também ameaçaram reprimir ativistas e organizações de esquerda, independentemente de envolvimento na violência ou da ligação com o crime, o que acirrou ainda mais as tensões sociais existentes no país.