Um episódio inusitado ocorreu na madrugada desta terça-feira (2) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas. Um homem de 90 anos, natural de Igaci, foi dado como morto após sofrer uma parada cardiorrespiratória, mas reapresentou sinais vitais horas depois, já no necrotério da unidade.
De acordo com a direção da UPA, o idoso deu entrada no dia 1º de setembro e foi atendido conforme os protocolos médicos. Por volta das 2h30 do dia seguinte, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória. Foram realizados procedimentos de reanimação, incluindo monitoramento cardíaco, eletrocardiograma e avaliação multiprofissional. Após cerca de uma hora sem resposta, a morte foi confirmada, e o corpo encaminhado ao necrotério.
No entanto, por volta das 6h, familiares que foram ao local perceberam que o idoso respirava e emitia sons semelhantes a roncos. Ele foi imediatamente reconduzido à área vermelha, onde foi constatada a presença de respiração e pulso, ainda que permanecesse inconsciente e sem resposta a estímulos. Apesar da intervenção, o paciente não resistiu e faleceu novamente durante a madrugada.
O caso, considerado raro, repercutiu entre profissionais de saúde e a população. A direção da UPA afirmou que não houve falhas técnicas ou de equipe no atendimento e que todos os procedimentos seguiram rigorosamente os protocolos assistenciais.
Em nota oficial, a unidade destacou que os exames realizados, como traçados de eletrocardiograma e registros em prontuário, estão à disposição da família e das autoridades competentes, reforçando o compromisso com a transparência e a segurança do paciente. O episódio também poderá ser analisado pelo Núcleo de Segurança do Paciente e pela Comissão de Revisão de Óbitos.