Com a proximidade do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a tendência dos magistrados do Supremo Tribunal Federal em condená-lo, a administração de Lula (PT) expressa preocupação quanto à possibilidade de novas sanções por parte dos Estados Unidos, conforme reportado pela CNN Brasil.
O processo contra o ex-líder da direita brasileira terá início nesta terça-feira (2), a partir das 9h, na Primeira Turma do STF, sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, que já havia sido alvo de sanções do governo de Donald Trump através da Lei Magnitsky.
Embora tenha elevado o tom em relação à Casa Branca e autorizado, na quinta-feira passada (28), o Itamaraty a mobilizar a Câmara de Comércio Exterior (Camex) para dar início a consultas e investigações, além de adotar medidas visando a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos, em resposta à tarifa de 50% que impacta produtos e setores brasileiros, Lula reconhece que enfrentar a maior potência econômica do mundo é uma batalha ingrata.
Existem várias conjecturas sobre os tipos de sanções que poderão ser aplicadas por Trump às autoridades brasileiras caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado. Há um consenso generalizado de que as penalidades serão impostas e não serão suaves.