Com a confirmação do veto do presidente Lula ao projeto que ampliaria o número de deputados federais de 513 para 531, a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) deverá sofrer um corte de três cadeiras para as próximas eleições, reduzindo de 27 para 24 o número de parlamentares. A decisão gerou apreensão entre os atuais deputados estaduais, que já observam um cenário mais competitivo e incerto para a disputa de 2026.
Apesar do favoritismo natural dos parlamentares que já ocupam cadeira na Casa de Tavares Bastos, a diminuição de vagas pressiona a renovação e amplia a movimentação política nos bastidores.
Entre os nomes que provavelmente não disputarão a reeleição está Bruno Toledo, que, segundo relatos de seus colegas, tem reafirmado sua decisão de não buscar um novo mandato. Carla Dantas também é cotada para não tentar a reeleição, com a possibilidade de sua cadeira ser ocupada por outro membro da família. Outro que pode deixar o parlamento é Breno Albuquerque, de quem se comenta que estaria inclinado a “abrir mão” de sua vaga.
Já no caso do deputado José Wanderley, a mudança deve ocorrer por meio de uma transição familiar: ele deverá ceder o espaço para o filho, Hugo Wanderley, mantendo a influência política da família na Assembleia.
Enquanto o cenário ainda é de indefinição, os bastidores da política alagoana seguem agitados, com articulações e especulações crescendo à medida que se aproximam as convenções partidárias e o período eleitoral.