A Polícia Civil de Alagoas informou que, até o momento, não há indícios de que a morte de Elisberto dos Santos Silva, de 30 anos, esteja relacionada a uma suposta onda de ataques contra motoristas por aplicativo no estado. O crime ocorreu na noite de terça-feira (15), no Conjunto Jarbas Oiticica, na região da Mata do Rolo, em Rio Largo, na data em que a vítima completava 30 anos.
De acordo com o delegado Daniel Scaramello, da Unidade de Atendimento ao Local de Crime 1 (UALC 1), todas as hipóteses seguem sendo apuradas, mas até agora o caso não apresenta características de crimes em série. A polícia trabalha com outras linhas de investigação e continua reunindo provas.
Elisberto foi atingido por cinco tiros enquanto dirigia. Após os disparos, perdeu o controle do carro e colidiu com um poste, próximo a uma escola estadual. Moradores da localidade disseram que não conheciam a vítima e afirmaram que ela não era vista com frequência na região.
A polícia já solicitou imagens de câmeras de segurança ao longo do trajeto feito por Elisberto antes do crime e está ouvindo testemunhas para esclarecer a motivação e identificar os responsáveis.
Familiares informaram que ele fazia uso de drogas, mas não tinham conhecimento de qualquer dívida com o tráfico. A Polícia Civil confirmou que Elisberto não possuía antecedentes criminais.
O caso gerou preocupação por ter ocorrido poucos dias após outro episódio violento, quando o também motorista de aplicativo Josivaldo dos Santos Silva foi sequestrado, agredido e queimado com um líquido inflamável. Apesar da proximidade dos casos, as autoridades tratam os dois crimes como ocorrências distintas. As investigações seguem em andamento.