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A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) confirmou sete casos da Doença Meningocócica entre 29 de dezembro de 2024 e 7 de junho deste ano. Desses, dois evoluíram para óbito: um em Maceió e outro em Campo Alegre. O caso recente do menino Luiz Henrique da Silva, de quatro anos, que faleceu no dia 1º de julho com suspeita da doença, ainda está em investigação.
Entre os casos confirmados, quatro foram do tipo B, um do tipo W e dois com sorotipo não identificado. As ocorrências foram registradas em Maceió (quatro casos), Campo Alegre, Flexeiras e Arapiraca.
Com o aumento das notificações, o Ministério da Saúde ampliou desde 1º de julho a vacinação contra meningite bacteriana em todo o país. Em Alagoas, a vacina meningocócica ACWY já está disponível em todos os 102 municípios. A recomendação é que pais ou responsáveis levem as crianças aos postos de saúde com a Caderneta de Vacinação em mãos.
O secretário estadual de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, alertou sobre a gravidade da doença e reforçou a importância da imunização. “A meningite é uma doença grave, e os pais devem seguir o calendário vacinal para proteger seus filhos”, destacou.
As coberturas vacinais no estado estão dentro dos parâmetros mínimos exigidos pelo Ministério da Saúde, com 90,9% para a Meningocócica, 91,4% para a Pentavalente e 93,8% para a Pneumocócica 10v.
Novo esquema vacinal contra meningite:
3 meses: 1ª dose da meningocócica C
5 meses: 2ª dose da meningocócica C
12 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias: reforço com a meningocócica ACWY
11 a 14 anos: reforço com a meningocócica ACWY
Segundo a coordenadora técnica de Imunização da Sesau, Eunice Amorim, crianças que não receberam o reforço aos 12 meses podem ser vacinadas até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Já aquelas que completaram as três doses da meningocócica C antes dos 5 anos não precisam ser revacinadas com a ACWY.
