Quatro homens apontados como integrantes de uma facção criminosa responsável pela execução de um indivíduo no município do Pilar foram presos neste sábado (28), durante uma operação conjunta entre a Secretaria da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) e forças de segurança da Bahia. A ofensiva interestadual foi desencadeada após o crime ocorrido na quinta-feira (26), quando imagens de homens armados circulando pelas ruas do Pilar começaram a ser compartilhadas nas redes sociais.
Segundo informações divulgadas pela SSP, os detidos serão transferidos para Alagoas ainda neste fim de semana por meio de uma aeronave do Grupamento Aéreo (DEA), e ficarão sob custódia da Justiça estadual. O trabalho de investigação teve início imediatamente após o crime, envolvendo setores de inteligência da Polícia Militar, o Comando de Missões Especiais (CME), o Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM) e a Delegacia de Homicídios de Rio Largo. No mesmo dia, duas prisões já haviam sido realizadas em território alagoano, com os suspeitos portando armamentos ilegais.
As investigações, apoiadas por denúncias anônimas, revelaram que outros envolvidos haviam fugido para a Bahia. A Diretoria de Inteligência da PM de Alagoas então acionou os órgãos baianos, que localizaram os fugitivos e efetuaram as prisões neste sábado.
Para o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Flávio Saraiva, a operação representa um avanço na capacidade de ação articulada. “Essa resposta rápida e integrada mostra o quanto evoluímos em inteligência, articulação e presença. Onde quer que criminosos tentem se esconder, nós vamos agir e trazê-los à Justiça,” afirmou.
O secretário executivo de Políticas de Segurança Pública, coronel Patrick Madeiro, também elogiou o trabalho conjunto. “Foi uma ação de inteligência cirúrgica. A Polícia Militar de Alagoas atuou com técnica, dedicação e integração até a prisão dos criminosos”, declarou.
A Polícia Civil de Alagoas já solicitou a prisão temporária dos detidos. A operação segue em curso, com o objetivo de capturar outros possíveis membros da organização criminosa.