A correta busca por atendimento médico é fundamental para garantir uma assistência rápida e eficaz. Para esclarecer a população sobre os serviços de emergência, a médica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Marta Celeste de Oliveira, explicou o perfil adequado para o uso dessas unidades.
Segundo a médica, as emergências hospitalares devem ser procuradas em casos graves que representam risco iminente à vida. Entre as unidades mantidas pela Sesau, duas são voltadas exclusivamente para emergências: o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, que atende moradores da capital, litoral Norte e Sul, Zona da Mata e Vale do Paraíba, e o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, responsável por receber pacientes do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
“Devem procurar as unidades de emergência pessoas que apresentem dor intensa no peito, falta de ar grave, convulsões, fraturas expostas, ferimentos decorrentes de acidentes de trânsito ou causados por armas brancas e de fogo, hemorragias, reações alérgicas severas, queimaduras ou acidentes com animais peçonhentos”, detalhou Marta Celeste de Oliveira.
Casos de urgência devem ser encaminhados às UPAs
Para situações como febre e pressão arterial elevadas, cortes, infartos, acidentes vasculares cerebrais e fraturas sem exposição óssea, a recomendação é buscar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Esses locais são destinados a casos de urgência pré-hospitalar, que exigem atenção rápida, mas não representam, necessariamente, risco imediato de morte. Conforme explicou a médica, “caso o quadro clínico do paciente se agrave, ele será encaminhado a uma unidade hospitalar para cuidados especializados e possível internação”.
UBSs são a porta de entrada para quadros menos graves
Nos casos de menor gravidade, como febre baixa, dores leves, resfriados e gripes sem complicações, além de crises de hipertensão ou diabetes controladas, os pacientes devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Essas unidades fazem parte da Atenção Primária em Saúde e são mantidas pelas secretarias municipais de Saúde.
Marta Celeste reforçou a importância de buscar o local adequado ao tipo de sintoma apresentado. “É essencial que a população saiba qual unidade procurar diante de um problema de saúde. Isso torna o atendimento mais eficaz, evita a superlotação nas emergências e reduz a sobrecarga dos profissionais. Ao buscar o local correto, os usuários também ficam mais satisfeitos com o atendimento prestado”, concluiu a médica.