08/07/2025 08:35:33

Saúde
25/06/2025 09:00:00

Nimbus: O que se sabe sobre a nova variante da Covid-19

Nimbus: O que se sabe sobre a nova variante da Covid-19

Batizada de NB.1.8.1, a nova variante do coronavírus, conhecida popularmente como Nimbus, surgiu inicialmente na China e já se espalha por diversos países, incluindo os Estados Unidos, onde passou a representar cerca de um terço dos casos no início de junho, um salto significativo em relação aos 5% registrados no mês anterior.

Segundo especialistas, como a médica Leana Wen, o surgimento de variantes é esperado, já que o SARS-CoV-2 continua sofrendo mutações constantemente. Por ora, não há indícios de que a Nimbus cause quadros mais graves, embora possa ser mais transmissível, o que ainda está sendo investigado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, com os dados disponíveis até agora, a nova cepa não demonstra maior agressividade em comparação com as variantes anteriores, mas reforçou a importância de manter a vigilância.

Sobre a eficácia dos imunizantes, ainda não se sabe ao certo como as vacinas reagem frente à NB.1.8.1. Contudo, como ela é descendente direta de variantes anteriores, espera-se que as vacinas atuais ainda ofereçam uma boa resposta, especialmente contra casos graves.

Os sintomas associados à Nimbus não diferem substancialmente dos já conhecidos. Entre os principais estão: congestão nasal, febre, dor de garganta intensa (descrita como uma sensação de cortes), fadiga, dor de cabeça, dores no corpo, tosse, vômitos, diarreia e dificuldade para respirar. Apesar da frequência de alguns sintomas como a dor de garganta, especialistas como o médico William Schaffner afirmam que eles não são novos nem mais intensos que os já registrados anteriormente.

As medidas de prevenção continuam as mesmas recomendadas desde o início da pandemia: uso de máscaras em ambientes fechados e lotados, higienização das mãos, boa ventilação dos espaços e, para pessoas com comorbidades, evitar aglomerações. Essas orientações continuam sendo essenciais para reduzir o risco de contágio não apenas da Covid-19, mas também de outras doenças respiratórias.