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Guerra
20/06/2025 06:00:00

Trump decidirá nas próximas duas semanas sobre possível ataque ao Irã, afirma Casa Branca

Trump decidirá nas próximas duas semanas sobre possível ataque ao Irã, afirma Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que deve decidir nas próximas duas semanas se autorizará um ataque militar contra instalações nucleares do Irã. A declaração, confirmada nesta quinta-feira (19) pela Casa Branca, reacende os alertas de uma possível escalada bélica no já conturbado cenário do Oriente Médio.

De acordo com Trump, a medida está sendo considerada como resposta às crescentes tensões na região. “Decidirei se vou ou não atacar nas próximas duas semanas”, declarou o presidente, em meio ao agravamento do clima diplomático e militar entre Washington e Teerã.

A possibilidade de uma ofensiva direta dos Estados Unidos vem gerando divergências dentro do próprio Partido Republicano e provocando preocupação entre aliados internacionais, que temem um alastramento do conflito.

Atualmente, os EUA mantêm aproximadamente 40 mil militares posicionados em bases no Oriente Médio, muitas delas vulneráveis a eventuais ataques iranianos. Segundo informações do New York Times, citando dois funcionários iranianos, as primeiras bases americanas a serem atingidas, em caso de retaliação, estariam localizadas no Iraque.

Autoridades do Departamento de Defesa dos EUA reconhecem que o Irã tem capacidade de lançar mísseis de longo alcance contra alvos em países como Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos, onde estão instaladas bases estratégicas americanas.

Como forma de dissuasão e reforço, o governo norte-americano vem ampliando sua presença militar na região. Mais de 30 aeronaves de reabastecimento foram deslocadas para a Europa para dar suporte às operações aéreas. Além disso, um terceiro destróier chegou ao leste do Mar Mediterrâneo e um terceiro porta-aviões está em rota para o Mar Arábico.

A movimentação militar e as falas do presidente indicam que as próximas semanas serão decisivas para o futuro do conflito e para a estabilidade geopolítica da região.