O Google Brasil comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não tem condições de cumprir a decisão judicial que solicitava dados sobre o responsável por divulgar na internet a chamada “minuta do golpe”. A manifestação da empresa foi apresentada nesta quarta-feira (18).
Segundo o Google, a determinação não indicou uma URL específica hospedada pela empresa ou vinculada aos seus serviços, o que inviabiliza a identificação precisa do conteúdo solicitado. A empresa explicou que, como provedor de buscas, apenas indexa páginas de terceiros e não é responsável pelo conteúdo nelas publicado.
“O buscador apenas exibe links de páginas disponíveis na internet. A presença de determinado resultado na busca não implica em qualquer vinculação com o Google”, destacou a empresa. Como exemplo, o Google mencionou que a manifestação judicial citava páginas como “O Cafezinho” e “Conjur”, ambas de terceiros e não hospedadas por seus serviços.
A empresa reforçou que, nesses casos, qualquer solicitação de dados deve ser direcionada aos administradores das páginas que realmente hospedam o conteúdo em questão.