O governo de Israel comunicou neste sábado, 14 de junho, que mais de vinte altos comandantes das forças armadas do Irã foram mortos durante uma ofensiva militar. A informação foi divulgada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que classificaram a operação como um ataque preventivo, com o objetivo de enfraquecer o programa nuclear iraniano.
A ação, denominada Operação Leão Ascendente, foi deflagrada após semanas de tensões crescentes entre os dois países. O foco dos ataques foram instalações nucleares e estruturas militares estratégicas no Irã. Segundo as autoridades israelenses, os bombardeios foram realizados com base em dados precisos de inteligência e coordenados por caças militares.
Como reação, o Irã lançou uma série de mísseis e drones contra o território israelense, intensificando ainda mais o confronto. Entre os mortos confirmados por fontes iranianas estão o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e o ex-comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami.
A mídia estatal iraniana relatou que pelo menos 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas desde o início da ofensiva israelense. Em resposta, o Irã fechou seu espaço aéreo e declarou que retaliará qualquer país que tente impedir seus ataques contra Israel.
O governo israelense não divulgou a lista completa das lideranças militares atingidas, mantendo em sigilo os nomes por razões estratégicas. Também não há previsão para a reabertura do principal aeroporto israelense, fechado por questões de segurança.
O Irã, por sua parte, classificou como inviável a retomada das negociações nucleares com os Estados Unidos diante da atual escalada militar. O clima entre os países segue tenso, e há preocupação internacional com o possível agravamento do conflito na região.