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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a conclusão de um novo acordo com a China, que prevê o fornecimento de ímãs e minerais de terras raras por parte de Pequim. Em troca, os Estados Unidos permitirão que estudantes chineses ingressem em instituições de ensino superior no país. Segundo Trump, “estamos recebendo um total de 55% de tarifas, a China está recebendo 10%. A relação é excelente!”, afirmou ele em sua rede social, a Truth Social.
O acerto, no entanto, ainda aguarda a aprovação final de Trump e do presidente chinês, Xi Jinping. Até o momento, Pequim não fez uma confirmação oficial sobre o pacto, que altera um entendimento anterior no qual estava prevista uma redução mútua nas tarifas aplicadas entre os dois países.
As conversações aconteceram em Londres e foram concluídas nesta terça-feira (10). O objetivo era superar um impasse relacionado ao acordo firmado em Genebra, que abordava o controle chinês sobre as exportações de minerais de terras raras — componentes essenciais na produção de tecnologias de ponta. Atualmente, a China responde por cerca de 70% da extração mundial desses minerais e por mais de 90% do seu processamento.
“Ímãs completos e todas as terras raras necessárias serão entregues, antecipadamente, pela China. Da mesma forma, forneceremos à China o que foi combinado, incluindo o acesso de estudantes chineses às nossas faculdades e universidades (o que sempre foi positivo para mim!)”, declarou Trump.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, confirmou que foi alcançado um princípio de entendimento entre as partes, sendo necessário agora que os líderes nacionais o aprovem formalmente. Por sua vez, o vice-primeiro-ministro chinês, Li Chenggang, destacou que esse novo arranjo reforça a confiança entre os dois países e pode abrir caminho para futuras cooperações.
