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O major da reserva da Polícia Militar de Alagoas, Djalma Araújo, foi oficialmente excluído da corporação nesta terça-feira (10). A expulsão deve foi publicada na edição do Boletim Geral Ostensivo (BGO) da tarde de segunda feira, conforme antecipado por fontes internas da instituição.
O oficial foi preso no último domingo à noite, acusado de tentar estuprar sua própria sogra, uma idosa de 80 anos e cadeirante. No momento da prisão, ele portava aproximadamente R$ 40 mil em dinheiro vivo e quatro armas de fogo, sendo uma delas com a numeração raspada.
Além do caso mais recente, Djalma Araújo também responde por uma série de outras acusações graves. Entre elas, dois homicídios ocorridos em 2009, estupro de três sobrinhas da esposa, ameaças a familiares para que não denunciassem os abusos e intimidação armada para cobrança de dívidas, com ameaças de morte a devedores. A conduta do oficial, segundo fontes da corporação, era comparável à de criminosos encarcerados em presídios.
Apesar da extensa ficha criminal, o major continuava recebendo salário como oficial da reserva da PM. Não há confirmação oficial de que tenha respondido a um Conselho de Justificação, mecanismo interno previsto para avaliar a conduta de oficiais e, em alguns casos, aplicar sanções menores. No entanto, era sabido nos bastidores da corporação que o nome de Djalma já estava sob análise da Corregedoria Geral.
Segundo relatos internos, a tentativa de estupro contra a sogra teria sido o episódio decisivo para que o Alto Comando da PM determinasse sua exclusão. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, deve assinar a portaria de exclusão, com a publicação prevista para o BGO ainda nesta terça-feira.
O caso revela a gravidade das acusações enfrentadas por um oficial da reserva e levanta questionamentos sobre os mecanismos internos da corporação para afastar membros com histórico de má conduta.
