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Violência
06/06/2025 21:00:00

Todos os companheiros de cela participaram do assassinato de reeducando, diz suspeito

Todos os companheiros de cela participaram do assassinato de reeducando, diz suspeito

A investigação da Polícia Civil de Alagoas sobre a morte do reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, de 43 anos, teve novos desdobramentos após depoimentos prestados por dois internos que confessaram o crime. Segundo os suspeitos, o homicídio contou com a participação de todos os cinco ocupantes da cela, que agiram em conjunto e com divisão de tarefas para cometer o assassinato.

O crime ocorreu na quinta-feira (5) dentro do Sistema Prisional de Alagoas, onde Guarnieri cumpria pena. A morte foi confirmada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), e o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Após a confissão, os dois detentos foram autuados em flagrante.

Um dos envolvidos já havia matado outro preso com o mesmo método

Durante a apuração, a Polícia Civil identificou que um dos suspeitos já possuía histórico de assassinatos dentro do sistema prisional. Em outubro de 2024, ele havia sido transferido do Presídio de Segurança Máxima de Maceió para a Penitenciária de Segurança Máxima, onde matou outro interno utilizando uma técnica semelhante. Após esse crime, ele foi encaminhado para a Penitenciária do Agreste.

A DHPP iniciou os procedimentos formais do caso e informou que as investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes e garantir a responsabilização de todos os envolvidos.

Reeducando morto havia executado advogado por engano em 2009

Antônio Wendel cumpria pena de 24 anos de prisão pelo assassinato do advogado Nudson Harley Mares de Freitas, ocorrido em julho de 2009, no bairro de Mangabeiras, em Maceió. Segundo o processo, a vítima foi confundida com o juiz aposentado Marcelo Tadeu e foi morta enquanto utilizava um telefone público. O advogado mineiro estava em Alagoas a trabalho quando foi executado por engano.