As Forças Armadas e os órgãos de fiscalização e segurança seguem com ações integradas na Operação Ágata 2025, intensificando o combate aos crimes ambientais na Amazônia Ocidental. Nos últimos três dias, foram identificadas e inutilizadas dez dragas usadas em atividades ilegais de garimpo, localizadas em diferentes pontos da floresta. A operação tem causado sérios prejuízos às estruturas clandestinas que exploram os rios da região.
As atividades ganharam força com patrulhamentos fluviais, inspeções navais e uso de aeronaves de reconhecimento, o que permitiu respostas rápidas às ações ilegais. No sábado (24), uma grande estrutura irregular foi descoberta no Rio Puruê, nas proximidades do Paraná do Cunha, no Amazonas. No local, os agentes encontraram uma draga, um empurrador e uma balsa carregada com combustível, além de armas e cerca de 1,154 quilo de mercúrio, produto tóxico utilizado na extração de ouro.
O material foi apreendido e os equipamentos foram inutilizados conforme determina a legislação. A operação contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Federal, com suporte logístico das embarcações da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro.
Sob coordenação do Ministério da Defesa e conduzida pelo Comando Conjunto APOENA, a Operação Ágata visa fortalecer a presença do Estado na região amazônica, proteger a soberania nacional e combater crimes ambientais e transfronteiriços. Além das ações repressivas, a operação leva assistência médica a comunidades indígenas e ribeirinhas, tendo realizado mais de 45 mil atendimentos e distribuído cerca de 110 mil medicamentos em cerca de 50 localidades.
Com uma área de cobertura superior a 510 mil quilômetros quadrados — equivalente ao território da Espanha — a Operação Ágata Amazônia 2025 reforça o compromisso do Brasil com a defesa da floresta, a proteção das populações tradicionais e o enfrentamento ao crime ambiental.