A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta terça-feira (20), por meio de publicação no Diário Oficial da União, a proibição da fabricação, comercialização, distribuição e importação de duas marcas de azeite de oliva bastante conhecidas: Alonso e Quintas D’Oliveira. A medida foi tomada após denúncia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que apontou que os produtos tinham “origem desconhecida ou ignorada”.
Segundo a Anvisa, as duas marcas apresentaram diversas irregularidades, incluindo rótulos com CNPJ inexistente na base de dados da Receita Federal. Além disso, foram identificadas outras infrações que violam legislações sanitárias e comerciais.
Essa não é a primeira vez que Alonso e Quintas D’Oliveira são alvo de medidas de fiscalização. Em outubro do ano passado, ambas constaram em uma lista oficial do Mapa que apontava marcas de azeite fraudulentas e impróprias para o consumo.
Embora os produtos sejam de origem chilena e exportados pela Agrícola Pobena S.A – empresa considerada regular –, sua representação no Brasil é feita pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., cuja procedência não foi comprovada pelas autoridades. A Anvisa explicou que os lotes comercializados no país, apesar de levarem o nome Alonso, seriam de empresas distintas.
A orientação para os consumidores é redobrar a atenção ao comprar azeite de oliva, desconfiando de produtos com preços muito abaixo da média do mercado. Também é aconselhável consultar as listas atualizadas do Ministério da Agricultura para evitar o consumo de itens irregulares.