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A Rússia lançou um ataque massivo de drones contra a Ucrânia na madrugada deste sábado (18/05), disparando 273 drones explosivos do tipo Shahed e outros modelos, segundo informações da Força Aérea ucraniana. Desses, 88 foram interceptados e destruídos, enquanto 128 foram considerados "perdidos, sem consequências negativas". Este é o maior ataque com drones já registrado desde o início da guerra entre os dois países.
Os ataques russos atingiram principalmente as regiões de Kiev, Dnipropetrovsk e Donetsk. O governador da região de Kiev, Mykola Kalashnyk, confirmou a morte de uma mulher de 28 anos em um dos ataques e relatou que outras três pessoas, incluindo uma criança de quatro anos, ficaram feridas.
Este ataque supera o recorde anterior, registrado em 23 de fevereiro, quando a Rússia lançou 267 drones contra o território ucraniano. O aumento na intensidade dos ataques ocorre em meio a um contexto de impasse nas negociações de paz entre Moscou e Kiev.
Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter abatido sete drones ucranianos durante a madrugada e outros 14 na manhã deste sábado, destacando que os ataques não se limitaram apenas ao território ucraniano.
As tensões diplomáticas entre os dois países também continuam elevadas. O presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou a oferta do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, para uma reunião presencial na Turquia, após conversações diretas entre as delegações de Moscou e Kiev não alcançarem um acordo de cessar-fogo.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump anunciou que pretende falar por telefone com Putin na próxima segunda-feira, em uma tentativa de buscar uma solução para o conflito.
Além disso, um ataque com drones russos atingiu um ônibus com destino a Sumy, no nordeste da Ucrânia, deixando pelo menos nove pessoas mortas, reforçando o cenário de violência e devastação que continua a afetar o país.
