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O mercado financeiro brasileiro viveu um dia de euforia nesta terça-feira (13), com o dólar comercial recuando para R$ 5,60 e a Bolsa de Valores alcançando seu maior nível histórico. O dólar fechou o dia vendido a R$ 5,609, registrando uma queda de R$ 0,076 (-1,34%). No ponto mais baixo da sessão, a cotação chegou a R$ 5,59, o menor valor desde 14 de outubro do ano passado, quando foi negociado a R$ 5,58. No acumulado de 2025, a moeda norte-americana já registra uma desvalorização de 9,24%.
O euro comercial também apresentou queda, encerrando o dia a R$ 6,27, uma redução de R$ 0,031 (-0,49%). Esta é a menor cotação da moeda europeia desde 2 de abril, quando começaram a vigorar as sobretaxas comerciais dos Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump.
Bolsa em alta histórica
O otimismo também se refletiu na Bolsa de Valores brasileira. O índice Ibovespa, principal referência do mercado acionário no país, encerrou o dia aos 138.963 pontos, com alta de 1,76%. Este é o maior patamar já registrado na história da B3, impulsionado principalmente pela recuperação dos preços das commodities, como petróleo e minério de ferro, que beneficiam empresas exportadoras brasileiras.
Fatores que impulsionaram o mercado
Diversos fatores, internos e externos, contribuíram para o desempenho positivo do mercado:
Inflação nos Estados Unidos: O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado em abril, o que aumentou a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, possa reduzir os juros básicos ainda no primeiro semestre. Essa possibilidade resultou em uma queda global do dólar.
Acordo comercial EUA-China: O progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China gerou otimismo entre os investidores, fortalecendo a perspectiva de recuperação da economia chinesa. Isso impulsionou os preços das commodities, beneficiando países exportadores como o Brasil.
Política monetária no Brasil: No cenário interno, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central trouxe um tom firme, indicando que as taxas de juros serão mantidas em patamares elevados por mais tempo, com o objetivo de controlar a inflação. Esse cenário atraiu investidores estrangeiros, interessados na alta rentabilidade do mercado brasileiro.
O ambiente de estabilidade econômica e as expectativas positivas em relação à política monetária contribuíram para o fortalecimento do real e para o desempenho histórico da Bolsa de Valores.
