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A Rússia lançou, na noite desta segunda-feira (12), um ataque com dez drones contra a Ucrânia, todos interceptados e abatidos pelas unidades de defesa aérea ucranianas, informou a força aérea de Kiev. O ataque ocorre em meio a uma crescente pressão diplomática liderada pela Alemanha, que ameaçou Moscou com novas sanções caso não aceitasse um cessar-fogo até a meia-noite de segunda-feira.
O porta-voz do governo alemão, Stefan Kornelius, destacou que Berlim estava coordenando com parceiros europeus a imposição de sanções adicionais, caso a Rússia não aceitasse o cessar-fogo incondicional de 30 dias proposto inicialmente pelos Estados Unidos em março.
Apesar da pressão internacional, o Kremlin reiterou que está disposto a participar de possíveis negociações de paz no final desta semana, mas não confirmou se aceitará o convite do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy para um encontro direto com o presidente russo Vladimir Putin na Turquia, previsto para quinta-feira.
Em uma declaração na rede social X, Zelenskyy criticou o silêncio de Moscou em relação à proposta de encontro direto, classificando-o como "um silêncio muito estranho". O líder ucraniano também manifestou apoio à proposta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um "cessar-fogo total e incondicional".
Trump, por sua vez, declarou otimismo em relação às possíveis negociações em Istambul e indicou que considera viajar para a Turquia, aproveitando sua agenda de visitas ao Catar e aos Emirados Árabes Unidos.
