A prática comum de passar por lombadas na diagonal, adotada por muitos motoristas nas ruas brasileiras, é um erro que pode causar danos ao veículo, segundo o especialista automotivo Boris Feldman. Em seu vídeo explicativo, Feldman desmistifica essa técnica, explicando que ela é prejudicial ao chassi ou ao monobloco do automóvel.
De acordo com Feldman, ao passar na diagonal, o motorista provoca uma torção desnecessária na estrutura do veículo, o que pode levar a danos na carroceria e comprometer a integridade do carro ao longo do tempo. O especialista recomenda que o correto é ultrapassar a lombada de forma reta, em ângulo de 90 graus, e em baixa velocidade, evitando qualquer tipo de impacto brusco.
Origem da prática e riscos associados
O hábito de atravessar lombadas na diagonal teria surgido entre motoristas de veículos rebaixados, que utilizam essa técnica para evitar que a parte inferior do carro raspe no obstáculo. No entanto, Feldman alerta que, para a maioria dos veículos, essa prática é desnecessária e traz mais prejuízos do que benefícios.
Outro erro comum destacado pelo especialista é o uso excessivo do freio ao passar pela lombada. A orientação é frear antes de alcançar o obstáculo e liberar o pedal ao ultrapassá-lo, garantindo uma passagem mais suave e evitando que o carro sofra impactos diretos.
Problemas estruturais e terminologia correta
Feldman também esclarece que o termo técnico para as populares "quebra-molas" é "ondulação transversal". No entanto, muitas dessas estruturas no Brasil são mal projetadas e não seguem as especificações técnicas estabelecidas, tornando-se perigosas e danosas para os veículos.
A discussão sobre como atravessar lombadas corretamente levanta questões importantes relacionadas à segurança viária e à preservação dos veículos. A orientação de especialistas, como Boris Feldman, é fundamental para que os motoristas adotem práticas que garantam uma condução mais segura e evitem prejuízos desnecessários.