Menos de 24 horas após o latrocínio que vitimou o sargento reformado da Polícia Militar de Alagoas, Cícero Irineu dos Santos, de 72 anos, a polícia conseguiu localizar o segundo suspeito de participação no crime. A localização ocorreu na manhã deste sábado (10), durante uma operação do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) no Residencial Maceió I, na parte alta da capital.
O suspeito, que já estava sendo monitorado pelas forças de segurança, reagiu à abordagem policial, resultando em troca de tiros. Ele foi baleado, socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. O primeiro suspeito havia sido capturado ainda na noite de sexta-feira (9), após dar entrada no HGE com ferimentos provocados por disparos de arma de fogo. Durante o interrogatório, ele confessou participação no crime e forneceu detalhes da ação criminosa.
A rápida localização dos envolvidos foi resultado de uma operação coordenada entre os setores de inteligência da Polícia Militar (PM) e as equipes operacionais. O secretário executivo de Políticas de Segurança Pública, Patrick Madeiro, destacou a eficiência da ação conjunta, afirmando que a resposta rápida foi fundamental para garantir justiça.
“Agimos com rapidez desde o momento em que o crime foi comunicado. Foi um esforço conjunto, com inteligência e ação em campo, para garantir justiça e dar uma resposta firme à sociedade”, afirmou Madeiro.
O comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim, reforçou que a corporação não tolerará agressões contra seus militares. “Não vamos tolerar agressões contra nossos militares. O sargento Irineu serviu com honra e, em respeito à sua trajetória, atuamos com determinação para prender os responsáveis”, declarou.
As autoridades reforçaram a importância da participação da população no combate ao crime. O Disque-Denúncia 181 permanece ativo para receber informações anônimas que possam auxiliar nas investigações. “A colaboração da sociedade é indispensável. O 181 é uma ferramenta segura e essencial para garantir mais agilidade nas ações de segurança”, concluiu Madeiro.