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Acidente
10/05/2025 15:00:00

7 respostas para se proteger contra o sarampo, que volta a preocupar

7 respostas para se proteger contra o sarampo, que volta a preocupar

Em novembro de 2024, o Brasil recuperou o certificado de eliminação do sarampo, perdido em 2019 após um surto que afetou o país. No entanto, novos casos começaram a surgir, gerando alerta entre as autoridades de saúde. Apenas nos primeiros quatro meses deste ano, 416 casos foram notificados e cinco confirmados, segundo o Ministério da Saúde. No ano passado, foram 2.260 suspeitas e cinco confirmações. Até agora, os casos são considerados esporádicos e não houve mortes. Dois ocorreram no Rio de Janeiro, em bebês gêmeos que não tinham idade para receber a vacina. No Distrito Federal, uma mulher adulta foi diagnosticada após provável contaminação durante viagem internacional. Outro caso em Porto Alegre também está relacionado a viagem ao exterior, e o mais recente, em São Paulo, envolve um homem de 31 anos com origem da infecção em investigação.

O Ministério da Saúde afirma que esses casos esporádicos não comprometem o certificado de eliminação do sarampo, concedido pela OPAS/OMS em novembro de 2024. A pasta destacou o apoio aos estados afetados, com envio de equipes para ações de vigilância e vacinação. No mundo, o sarampo superou 359 mil casos em 2024, com surtos em seis países das Américas, incluindo 2.313 casos e três mortes confirmadas até o momento em 2025. O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo, e a queda na cobertura vacinal preocupa especialistas, que alertam para a alta transmissibilidade do vírus.

O sarampo é uma infecção viral que afeta exclusivamente seres humanos e é transmitido por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Após o contato, os sintomas surgem entre seis e 21 dias, com febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e as características manchas de Koplik na boca. A doença pode levar a complicações graves, como pneumonia, diarreia, otite e até mesmo problemas neurológicos fatais. A vacinação é a principal forma de prevenção. No Brasil, a vacina tríplice viral é aplicada em duas doses, aos 12 e 15 meses, com reforço para adolescentes e adultos não vacinados.

Para se proteger contra o sarampo, é essencial manter o esquema vacinal em dia, especialmente antes de viagens internacionais. Usar máscara ao apresentar sintomas e evitar contato com pessoas não vacinadas também são medidas importantes. A vacinação coletiva contribui para a chamada "imunidade de rebanho", protegendo pessoas que não podem ser imunizadas. Até o momento, os casos no Brasil são considerados importados, sem ligação com cadeias locais de transmissão, o que reflete a proteção proporcionada pela cobertura vacinal.



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