Irã nega envolvimento em alegado plano terrorista contra embaixada de Israel no Reino Unido

O governo iraniano negou nesta quarta-feira (8) qualquer participação em uma suposta conspiração terrorista que teria como alvo a embaixada de Israel em Londres. A reação do Irã veio após a prisão de cinco cidadãos iranianos no sábado, suspeitos de planejarem um ataque a um "local específico" na capital britânica.

A Polícia Metropolitana de Londres realizou operações antiterroristas durante o fim de semana, detendo os cinco indivíduos. Quatro deles permanecem sob custódia e estão sendo interrogados, enquanto um foi liberado sob fiança. Apesar do sigilo mantido pelas autoridades sobre o andamento da investigação, a imprensa britânica relatou que o alvo da conspiração seria a embaixada de Israel, situada no centro de Londres.

Irã rejeita acusações e oferece cooperação

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, rejeitou categoricamente as alegações de que o país teria qualquer envolvimento no suposto plano terrorista. Em uma publicação na plataforma X, Araghchi afirmou que o Irã "nega categoricamente qualquer envolvimento em tais ações" e que o governo não foi informado de nenhuma acusação por meio de canais diplomáticos apropriados. O ministro também declarou que o Irã está disposto a cooperar com o Reino Unido na investigação, desde que as alegações sejam consideradas credíveis.

Investigações continuam no Reino Unido

Dan Jarvis, ministro da Segurança do Reino Unido, confirmou que um dos cinco detidos já foi liberado sob fiança. No entanto, a Polícia Metropolitana segue com as investigações, que estão sendo conduzidas pelo Comando Antiterrorista. O chefe do Comando, Dominic Murphy, afirmou que a investigação está em andamento e que, devido à sua natureza delicada, mais detalhes não podem ser divulgados no momento.

A suposta conspiração contra a embaixada de Israel em Londres ocorre em meio a tensões diplomáticas contínuas entre o Irã e Israel, além de disputas envolvendo questões regionais e de segurança no Oriente Médio. O governo britânico, por sua vez, tem reforçado a segurança em suas embaixadas e mantido contato com autoridades israelenses para monitorar a situação.