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Guerra
25/04/2025 16:00:00

Novos ataques israelenses deixam ao menos 50 mortos na Faixa de Gaza

Novos ataques israelenses deixam ao menos 50 mortos na Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram uma nova série de bombardeios aéreos contra a Faixa de Gaza na quinta-feira (24), resultando na morte de pelo menos 50 pessoas, conforme informou o Ministério da Saúde local. Entre as vítimas estão numerosas mulheres e crianças. O norte de Gaza foi a área mais atingida, com 18 mortes registradas em um ataque e outras 11 em uma segunda ofensiva. Entre os alvos dos bombardeios estavam uma delegacia de polícia, residências, edifícios e um campo de palestinos deslocados.

Em nota oficial, a IDF declarou que os ataques foram direcionados a destruir centros operacionais e depósitos de armas controlados pelo Hamas. "As organizações terroristas utilizam cinicamente instituições civis e a própria população como escudos humanos para ações terroristas. As Forças de Defesa de Israel continuarão atuando contra essas organizações", afirmou o comunicado.

Apesar da intensificação das ações militares, Israel mantém o bloqueio à entrada de ajuda humanitária em Gaza, numa tentativa de pressionar o Hamas pela libertação dos 59 reféns ainda mantidos em cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023. A medida, contudo, tem sido alvo de severas críticas por parte de governos e organizações internacionais, que acusam Israel de desrespeitar o direito internacional.

"Mais de 2,1 milhões de pessoas estão presas, sob bombardeio e passando fome, enquanto alimentos, medicamentos e combustível se acumulam nos pontos de passagem. Estamos presenciando atos de guerra em Gaza que revelam total desprezo pela vida humana", declarou o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).

As negociações para um novo cessar-fogo continuam sendo mediadas por países como Estados Unidos e Egito. Apesar de uma trégua que durou aproximadamente 60 dias no início do ano, os diálogos foram interrompidos devido a divergências sobre os termos do acordo. A proposta inicial previa a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos e a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza. No entanto, a tentativa de Israel de estender a primeira fase do acordo, focando na libertação de mais reféns, foi rejeitada pelo Hamas, levando à retomada dos combates.



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