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Justiça
24/04/2025 13:00:00

Influenciadores alagoanos confessam crimes e firmam acordos com multas entre R$ 60 mil e R$ 1 milhão

Influenciadores alagoanos confessam crimes e firmam acordos com multas entre R$ 60 mil e R$ 1 milhão

Quatro influenciadores digitais de Alagoas confessaram participação em uma organização criminosa envolvida na promoção de jogos ilegais e casas de apostas, e firmaram Acordos de Não Persecução Penal (ANPP), homologados pela Justiça nesta semana. Os acordos, celebrados com o Ministério Público, preveem o pagamento de multas e doações, com valores que variam de R$ 60 mil a R$ 1 milhão.

Os investigados são Luiz Ricardo Melquiades Santiago, conhecido como Rico Melquiades; Juliana Priscila de Oliveira Mendes; Ana Karoline da Silva Dantas; e Luiz Henrique Barreto da Silva Nen. Todos admitiram formalmente os crimes durante as tratativas com o Ministério Público.

Rico Melquiades terá que desembolsar R$ 1 milhão. Desse total, R$ 600 mil já estavam bloqueados judicialmente e serão utilizados para quitar parte do valor. Os R$ 400 mil restantes serão pagos em oito parcelas. Além disso, um veículo Toyota Hilux, ano 2023/2024, de sua propriedade, permanecerá com transferência bloqueada até a quitação total da dívida.

Juliana Priscila de Oliveira Mendes deverá doar R$ 60.587 ao Estado de Alagoas. A quantia será abatida dos R$ 75.559,70 já bloqueados. O restante do valor será devolvido à influenciadora.

Ana Karoline da Silva Dantas firmou o compromisso de pagar R$ 350 mil, divididos em 45 parcelas.

Luiz Henrique Barreto da Silva Nen, por sua vez, doará equipamentos eletrônicos avaliados em R$ 119.907,05, entre os quais estão computadores, notebooks, monitores, webcams, nobreaks e outros periféricos.

De acordo com a legislação, o ANPP é uma alternativa à ação penal em casos sem violência ou grave ameaça, quando a pena mínima é inferior a quatro anos. A celebração do acordo exige confissão do crime e aceitação de penalidades como multa, prestação de serviços comunitários ou outras reparações. Caso as obrigações não sejam cumpridas, o Ministério Público poderá rescindir o acordo e apresentar denúncia formal à Justiça.



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